Pra ganhar mais do que o teto do INSS, o funcionário vai ter que
contribuir para uma previdência complementar.
A aposentadoria de quem entrar no
serviço público federal a partir de agora será igual à dos trabalhadores da
iniciativa privada. Pra ganhar mais do que o teto do INSS, o funcionário vai
ter que contribuir para uma previdência complementar.
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As novas regras valem para os
servidores públicos que tomarem posse a partir desta segunda (4). Todos vão
contribuir com até 11% sobre o teto do INSS, que hoje é de R$ 4.159.
A contribuição máxima será de R$
457, valor que garante a aposentadoria pelo teto do INSS.
Quem quiser uma aposentadoria
maior vai ter que aderir ao Fundo com uma contribuição de, no mínimo, 7,5%
sobre o que exceder o teto.
O governo contribui com até 8,5%
para a fundação de previdência complementar do servidor público federal.
A Funpresp ligada ao Poder
Executivo já nasce com capital de R$ 48 bilhões, dinheiro já liberado pelo
governo federal. A expectativa é que até o fim do ano haja a adesão de 10 mil
servidores, o que eleva este capital para quase R$ 100 bilhões.
Com a Funpresp, o governo espera
reduzir o déficit da previdência pública, que em 2012 foi de R$ 62 bilhões. R$
20 bilhões a mais do que o rombo do setor privado.
“Em 35 anos o regime estará no mínimo zerado, com grande
chance de estar superavitário”, disse Mirian Belchior, ministra do Planejamento.
Para o economista Mansueto
Almeida, a medida é positiva.
“Tende a equilibrar um pouco a previdência do servidor
público no longo prazo e vai contribuir pra aumentar a poupança no Brasil”,
afirmou Mansueto Almeida, economista.
Renato, que ainda pretende entrar
no serviço público, acha que a mudança vai trazer benefícios ao país.
“Se eu pensar em mim como funcionário é ruim porque não vai
ser mais integral, mas se eu pensar no todo é bom porque vai desafogar um pouco
a previdência social”, destacou Renato Siqueira, estudante.
Fonte: Jornal Nacional
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