O que é?
A pensão por morte é o benefício
a que têm direito os dependentes do segurado da Previdência Social que falecer.
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Quem tem direito?
Dependentes de todos os
segurados. Se o óbito ocorrer após a perda da qualidade de segurado, os
dependentes terão direito a pensão desde que o trabalhador tenha cumprido, até
o dia da morte, os requisitos para obtenção de aposentadoria pela Previdência
Social ou que fique reconhecido o direito à aposentadoria por invalidez, dentro
do período de manutenção da qualidade do segurado, caso em que a incapacidade
deverá ser verificada por meio de parecer da perícia médica do INSS com base em
atestados ou relatórios médicos, exames complementares, prontuários ou
documentos equivalentes.
Nota
O irmão ou o filho maior inválido
fará jus à pensão, desde que a invalidez concluída mediante exame médico
pericial seja anterior ou simultânea ao
óbito do segurado, e o requerente não tenha se emancipado até a data da
invalidez.
Os dependentes são divididos em três grupos:
1 – Cônjuge, companheiro
ou companheira, filho não emancipado, até 21 anos de idade, ou filho inválido de
qualquer idade.
2 – Pais
3 – Irmão não emancipado, de qualquer condição, até 21 anos
de idade, ou inválido de qualquer idade.
Havendo dependentes de um grupo,
os demais não têm direito ao benefício. Dependentes do segundo e terceiro
grupos devem comprovar que dependiam economicamente do segurado falecido. Se
houver mais de um pensionista, a pensão por morte será rateada entre todos, em
partes iguais. A parte daquele cujo direito à pensão cessar será revertida em
favor dos demais dependentes.
A cota individual do benefício
deixa de ser paga: pela morte do pensionista; para o filho ou irmão que se
emancipar, ainda que inválido, ou ao completar 21 anos de idade, salvo se
inválido; quando acabar a invalidez (no caso de pensionista inválido). Não será
considerada a emancipação decorrente de colação de grau científico em curso de
ensino superior.
A pensão poderá ser concedida por
morte presumida mediante ausência do segurado declarada por autoridade
judiciária e também nos casos de desaparecimento do segurado em catástrofe,
acidente ou desastre (neste caso, serão aceitos como prova do desaparecimento:
boletim de ocorrência policial, documento confirmando a presença do segurado no
local do desastre, noticiário dos meios de comunicação e outros).
Nesses casos, quem recebe a
pensão por morte terá de apresentar, de seis em seis meses, documento da
autoridade competente sobre o andamento do processo de declaração de morte
presumida, até que seja apresentada a certidão de óbito.
Carência
Não é exigido tempo mínimo de contribuição
para que os dependentes tenham direito ao benefício. Contudo, na data do óbito,
o segurado deveria estar contribuindo para a Previdência Social ou ter qualidade
de segurado – período em que, mesmo sem contribuir, é mantido o direito à
proteção da Previdência Social.
Fonte: http://www.mps.gov.br/
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