O primeiro regime de Previdência
no mundo surgiu na Alemanha, com o Chanceler Otto Von Bismarck, que instituiu
um seguro obrigatório para proteger os trabalhadores nos casos de agravos à
saúde, acidentes de trabalho, invalidez e envelhecimento, custeado por
contribuições dos empregados, empregadores e Estado. Todos os trabalhadores
deveriam se filiar às sociedades seguradoras ou às entidades de socorro
mútuo. A partir de então, o sistema
previdenciário se tornou obrigatório em todas as fábricas e a experiência alemã
se estendeu para todos os países.
Os modelos de Previdência
Complementar variam conforme a história e as características de cada país. Na
América Latina, o Chile privatizou sua previdência social, criando um sistema
de contribuição definida obrigatória, administrada pelo setor privado sob
supervisão do governo. Este modelo também é utilizado no México, El Salvador,
Bolívia e Nicarágua. No Uruguai e na Costa Rica o modelo é misto, no qual tanto
o estado quanto a iniciativa privada atuam de maneira complementar na previdência.
Ja a Argentina privatizou sua previdência, mas em 2009 "reestatizou",
voltando ao sistema de benefício definido, com todas as contas revertidas ao
governo.
A Austrália possui um sistema de
rendas para aposentadoria por idade, pago com receita pública. Este tipo de
benefício definido também é usado no Japão, China, e Hong Kong.
Já na Europa, o sistema
previdenciário foi criado após a 2ª Guerra Mundial, sendo moldado para atingir
as necessidades daquela época. Com a alteração do quadro demográfico e o
envelhecimento da população, a manutenção se tornou cara demais para aqueles
países, que, hoje, apresentam dois trabalhadores na ativa para cada
pensionista. Por este motivo, toda a Europa está estudando reformas em seu
sistema previdenciário.
No Reino Unido, onde os planos
são de beneficio definido, a Inglaterra mantém um sistema que compreende um
benefício fixo, baseado pelo nível de renda, e outro benefício em função do
salário, baseado na média salarial de toda a vida.
O Brasil desenvolveu um modelo
próprio de Previdência Social, que mantém três pilares: o primeiro formado pelo
Regime Geral de Previdência Social (RGPS), para os trabalhadores do setor
privado; o segundo pelo Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), para
servidores públicos ; em ambos o Estado é responsável pela sustentabilidade do
modelo. O terceiro pilar é o da Previdência Complementar, que permite aos
trabalhadores complementarem seus benefícios.
Nos Estados Unidos e Canadá, por
exemplo, mais da metade da população sabe que deve se responsabilizar com o
custo de sua aposentadoria, contribuindo assim para um plano de previdência
privada.
Participação dos Recursos Garantidores das Reservas Técnicas
dos Fundos de Pensão no PIB 2007/08/09
www.capesesp.com.br/ |
Fonte: (1) OECD ; 2008;
(2) FIAP ; 2008 ; (3) ABRAPP ; 2009 (PIB atualizado em março/2010) ;
*Dados de 2007 ; ABRAPP ; http://.capesesp.com.br
Olha os números do Brasil. Não é atoa que dizem ser a mais preocupada com os aposentados!
ResponderExcluirAs porcentagens me assustam! Que horror!!
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